12/03 - Dia do bibliotecário
12 de março é o Dia do Bibliotecário. É um dia que deve ser marcado para lembrar, pelo menos por todo o pesquisador que buscou documentos, manuscritos, impressos e de todas as naturezas, que enfrentou a aflição de buscar informações no rico e desconhecido universo bibliográfico e documental brasileiro, sem guias, sem indicadores, sem patrocínio, e encontrou, através do Bibliotecário, o caminho.
A palavra Biblioteconomia deriva do grego bibliothéke (depósito de livros) e nomos (regra, lei), e significa a “arte de organizar e dirigir bibliotecas, de acordo com normas, regras” – sentido grafado em uma época em que “arte” era sinônimo daquilo que se adquire "pelo estudo e pelo exercício". Ao longo de sua história, a Biblioteconomia teve ilustres representantes que transformaram a arte em ciência e as regras em teorias: o estadista e inventor norte-americano Benjamin Franklin (1706-1790); o filósofo e teólogo alemão Immanuel Kant (1724-1884); os Papas Nicolau V (1388-1455) e Pio XI (1857-1939), o romancista, historiador e jornalista português Alexandre Herculano (1810-1877); a estadista israelense Golda Meir (1898-1978); e o muito ilustre Manoel Bastos Tigre (12 de março de 1882-1957), poeta, jornalista, autor teatral, humorista, compositor, engenheiro civil, publicitário e o primeiro bibliotecário selecionado por concurso para o Museu Nacional, em 1915 – patrono dos bibliotecários brasileiros.
Pode causar certo estranhamento, associar tantos nomes ilustres a uma profissão tão pouco divulgada. Mas a ação da Biblioteconomia é, geralmente, anônima e tem efeito multiplicador, nas dissertações e teses, na pesquisa científica, na busca e na localização de dados que serão transformados em informação, em espaços físicos – ou não, como os centros de referência científica, as salas de leitura e as bibliotecas públicas, populares, comunitárias, escolares, universitárias, infantis, de usuários com necessidades especiais.
Neste momento, há um menino de 12 anos ou um doutorando precisando de um bibliotecário e, certamente, há um bibliotecário buscando dados ou indicações bibliográficas para um desses pesquisadores.
Num país como o Brasil, onde as disparidades sociais transformam o livro em privilégio, o Bibliotecário tem a importância de um agente cultural e função pedagógica inquestionável. O artigo 3º do Código de Ética Profissional determina que o Bibliotecário deve “preservar o cunho liberal e humanista de sua profissão, fundamentado na liberdade da investigação científica e na dignidade da pessoa humana”. Essa obrigação, que deve ser cumprida como missão, contribui para uma sociedade mais justa, apesar de todas as limitações que impuseram, ao longo de anos, a desvalorização profissional, tais como: baixos salários, atividades insalubres e estressantes e falta de investimentos em treinamento e de reconhecimento, pelo mercado, de suas competências.
No Brasil, o Bibliotecário é encarado como um profissional “menor”, qualquer que seja o seu nível cultural, e muitos se surpreendem com a exigência de graduação universitária para o exercício da profissão.
Como Bibliotecária da Fundação Biblioteca Nacional e Professora da Escola de Biblioteconomia da Universidade Federal do Estado Rio de Janeiro (UNIRIO), com quase 25 anos na profissão, venho conclamar todos os pesquisadores, de todas as idades, que aprenderam a respeitar o Bibliotecário, a reconhecê-lo como necessário e a partilhar com ele ânsia da busca e o fascínio do encontro da informação pretendida, a promoverem sua valorização.
A palavra Biblioteconomia deriva do grego bibliothéke (depósito de livros) e nomos (regra, lei), e significa a “arte de organizar e dirigir bibliotecas, de acordo com normas, regras” – sentido grafado em uma época em que “arte” era sinônimo daquilo que se adquire "pelo estudo e pelo exercício". Ao longo de sua história, a Biblioteconomia teve ilustres representantes que transformaram a arte em ciência e as regras em teorias: o estadista e inventor norte-americano Benjamin Franklin (1706-1790); o filósofo e teólogo alemão Immanuel Kant (1724-1884); os Papas Nicolau V (1388-1455) e Pio XI (1857-1939), o romancista, historiador e jornalista português Alexandre Herculano (1810-1877); a estadista israelense Golda Meir (1898-1978); e o muito ilustre Manoel Bastos Tigre (12 de março de 1882-1957), poeta, jornalista, autor teatral, humorista, compositor, engenheiro civil, publicitário e o primeiro bibliotecário selecionado por concurso para o Museu Nacional, em 1915 – patrono dos bibliotecários brasileiros.
Pode causar certo estranhamento, associar tantos nomes ilustres a uma profissão tão pouco divulgada. Mas a ação da Biblioteconomia é, geralmente, anônima e tem efeito multiplicador, nas dissertações e teses, na pesquisa científica, na busca e na localização de dados que serão transformados em informação, em espaços físicos – ou não, como os centros de referência científica, as salas de leitura e as bibliotecas públicas, populares, comunitárias, escolares, universitárias, infantis, de usuários com necessidades especiais.
Neste momento, há um menino de 12 anos ou um doutorando precisando de um bibliotecário e, certamente, há um bibliotecário buscando dados ou indicações bibliográficas para um desses pesquisadores.
Num país como o Brasil, onde as disparidades sociais transformam o livro em privilégio, o Bibliotecário tem a importância de um agente cultural e função pedagógica inquestionável. O artigo 3º do Código de Ética Profissional determina que o Bibliotecário deve “preservar o cunho liberal e humanista de sua profissão, fundamentado na liberdade da investigação científica e na dignidade da pessoa humana”. Essa obrigação, que deve ser cumprida como missão, contribui para uma sociedade mais justa, apesar de todas as limitações que impuseram, ao longo de anos, a desvalorização profissional, tais como: baixos salários, atividades insalubres e estressantes e falta de investimentos em treinamento e de reconhecimento, pelo mercado, de suas competências.
No Brasil, o Bibliotecário é encarado como um profissional “menor”, qualquer que seja o seu nível cultural, e muitos se surpreendem com a exigência de graduação universitária para o exercício da profissão.
Como Bibliotecária da Fundação Biblioteca Nacional e Professora da Escola de Biblioteconomia da Universidade Federal do Estado Rio de Janeiro (UNIRIO), com quase 25 anos na profissão, venho conclamar todos os pesquisadores, de todas as idades, que aprenderam a respeitar o Bibliotecário, a reconhecê-lo como necessário e a partilhar com ele ânsia da busca e o fascínio do encontro da informação pretendida, a promoverem sua valorização.
Por Ana Virginia Pinheiro (tirado daqui)
Estou aceitando presentes, se vc quiser uma sugestão tem uma lista lá no orkut ;-)
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