Hugging my grudge

"I´ve always been chasing rainbows, staring out of classroom windows. I don´t think I´ll ever be happy, unless I´m unhappy and hugging my grudge"

24 julho, 2006

O amor e seus derivados*

Eu sou meio como criança, quando gosta de uma música ouve até a exaustão e quando se apaixona por um filme, vê repetidas vezes. Ultimamente a minha coleção de DVD´s aumentou consideravelmente, justamente por isso, fico perdidamente apaixonada por um filme e preciso tê-lo (claro que por um preço justo e, se tiver extras, é muito melhor!), daí saio gastando dinheiro compulsivamente.
Alguns desses filmes, porém, eu não tenho um certo medo de ver de novo, principalmente porque "resgatam lembranças" que, com certeza, vão doer muito... Esse é o caso de Hora de Voltar, que eu sempre desejei arduamente, mas desde que ganhei, só tive coragem de ver os extras. E também de Moulin Rouge.
Esse filme eu tive a manha de ver duas vezes no cinema, gravar de VHS pra VHS, comprar e decorar a trilha sonora e finalmente comprei o DVD, que permanece intacto até hoje. O filme me faz pensar sobre um relacionamento desastroso, ainda mais porque um dia o indivíduo falou
"que não era especial como com o Christian e a Satine" e isso me fez pensar...
Teve um texto rolando na internet, erroneamente creditado ao Arnaldo Jabor sobre porque o amor de Romeu e Julieta era tão perfeito e ele se encaixa muito bem na situação da meretriz francesa e o pennyless English writer. Se a Satine não tivesse morrido e eles ficassem juntos, ela não agüentaria o estilo de vida que o Christian poderia oferecer, daí ela teria que trabalhar, o que nos leva a outro problema: o que ela sabe fazer de melhor? Isso mesmo! Você acha que ele não iria ficar com ciúme de qualquer mortal que se aproximasse da moça? Além do mais, a Satine é aquele tipo de pessoa livre, dificilmente esse amor duraria muito sem ela se irritar com o jeito carinhoso/pegajoso dele. Não, não estou criticando, mas tem gente que simplesmente é assim: romântico incurável, dessa maneira, ele acabaria magoado, com o coração partido.
Por isso que eu acho que ganhar flores ao comemorar 1 ou 2 anos de relacionamento é muito mais válido do que na hora da conquista... isso me soa como propaganda enganosa. Conhecer defeitos, manias e problemas e ainda assim ser companheiro, isso sim é amor (na minha humilde opinião)...
*O título do post foi retirado do livro de posias de mesmo nome do meu tio - Lago Burnett - editado em 1984.


3 Comments:

At 09:31, Blogger DiogoChewbacca said...

essas coisas de ver varias vezes então não acontece só comigo !!!

CARA TO VENDO WALKING LIFE A CADA 2... JA FAZ QUASE 3 SEMANAS !!!

=)

ABRAÇO DE URSO PRA VC !
T+

 
At 13:58, Blogger DiogoChewbacca said...

Mas vc gosta ou não de walking life?!

 
At 23:01, Anonymous Anônimo said...

Hehehe, a única coisa que eu aprendi com o amor é que o amor romântico só machuca (tá, tudo bem, é bom pra caralho e faz a vida valer a pena enquanto dura). Mas concordo contigo. Amor de verdade é cuidar do parceiro com gripe, ouvir el@ reclamando da vida o tempo todo e ainda achar legal.

 

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