Hugging my grudge

"I´ve always been chasing rainbows, staring out of classroom windows. I don´t think I´ll ever be happy, unless I´m unhappy and hugging my grudge"

13 novembro, 2007

Monsterman on board*

Cara, desde criança eu tenho uma agonia enorme com comissários de bordo e o inglês que nós somos obrigados a ouvir no avião (no aeroporto também, mas não é a questão!). Sério mesmo, gente, não tem UM que fale um inglês decente, não é possível que nenhum comissário saiba falar um inglesinho, mais ou menos que seja!!! Fico me perguntando se é pré-requisito (igual na Marisa que todas as moças que trabalham lá têm nomes, digamos, exóticos, mas isso é outra história). Quando estava voltando do Rio, dessa última vez, eu comentei com meus amigos e eles disseram que também nunca viram um comissário falando inglês direito, daí eu resolvi perguntar pros gringos que trabalham comigo se eles entendem alguma coisa. Claro que dão!
Gente, alguém me explica isso???

*O título desse post surgiu da conversa com meus amigos no vôo de volta do Rio. Tiago fez a observação que quando eles falam "passengers must remain on board" algum gringo, coitado!, pode acabar entendendo "monsterman on board". Daí já viu...

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12 novembro, 2007

Stardust


Eu acho que Neil Gaiman deve ser um cara muito legal de se bater um papo num boteco. Eu já li várias coisas dele, incluindo Sandman, Belas Maldições, Neverwhere, Coraline e, hoje em dia, estou no meio de Anansi Boys. Gaiman consegue ser super sombrio mas também tem um humor muito afiado e sarcástico, e aí a gente vê o quão brilhante e sutil ele é. Mas vamos ao que interessa: Stardust. Esse livro/graphic novel eu mesma nunca li e não posso dizer sobre a fidelidade mas quando você já conhece outros trabalhos, dá pra ver direitinho a idéia sendo colocada no papel.
Stardust é, como disse a propaganda, um conto de fadas mal-educado, mas um pouco mais sofisticado que Shrek e Uma garota encantada, por exemplo. É um filme gostoso, apesar de tantas mortes, o filme é leve, é tudo tratado muito na brincadeira e na anarquia. Todo mundo está muito bem: Michelle Pfeiffer fazendo sua segunda vilã do ano e se divertindo horrores, Robert De Niro num dos papéis mais fofos ever e um destaque especial para os irmãos que disputam o trono, nunca uma matança foi tão divertida. Mas o legal mesmo do filme é Charlie Cox, com cara de menino ingênuo, mas que na verdade é apenas um homem bom e Claire Danes, a mocinha em perigo sem clichês que faz uma das declarações de amor mais legais do cinema. O filme me emocionou - e divertiu - bastante, achei de uma delicadeza e verdade enorme, o jeito que ela brilha quando está feliz é a coisa mais feminina do mundo, afinal que mulher não brilha quando se sente amada?

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