Hugging my grudge

"I´ve always been chasing rainbows, staring out of classroom windows. I don´t think I´ll ever be happy, unless I´m unhappy and hugging my grudge"

31 outubro, 2006

Do you like scary movies?

Aproveitando que hoje é Halloween e ontem a Globo passou Halloween: a Ressureição, que é tipo a 20ª continuação desse filme (mas eu não vi pq agora eu só vejo Lost. E Chaves, com a minha mãe), eu vou fazer um top 10 de filmes de terror:

10) A maldição de Samantha (A deadly friend - 1986)
Não fazia idéia do nome desse filme em inglês nem o ano, mas suspeitava que era do Wes Craven, que ainda vai aparecer mais por aqui. Esse filme passou em uma sessão da tarde da vida e a cena em que a tal Samantha, depois de morta pelo pai e transformada num robô por um amigo, mata uma senhora explodindo a cabeça dela com uma bola de basquete me deixou um pouco aterrorizada no recreio na escola no dia seguinte...
09) Brinquedo Assassino (Child´s Play - 1988)
Esse é outro que eu demorei pra ter coragem de ver porque eu achva que teria que jogar todos os meus brinquedos fora (veja bem, o filme é de 88, eu tinha 7 anos), acabei vendo depois de velha de achei muito engraçado aquela porra daquele brinquedinho todo assassinozinho. Depois de tantas continuações, a série virou um terrir de primeira.
08) Halloween (1978) & Sexta-feira 13 (Friday the 13th - 1980)
Eu só vi o H20 e o original, este depois de muito tempo quando eu tomei coragem. O fato de o vilão - Mike Myers - ter matado uma irmã e agora esar atrás da outra com uma cara totalmente sem expressão, jutamente com o tema criado pelo próprio John Carpenter dão um puta medo e fizeram do filme um clássico, assim como Sexta-Feira 13 e os assassinatos do Camp Crystal Lake. Jason dava medo, muito medo, mas depois de Freddy vs Jason, ele virou um coitado, uma vítima. São duas séries tradicionais, mas nunca foram das minhas preferidas.
07) O bebê de Rosemary (Rosemary's Baby - 1968)
A pobre coitada da Rosemary arruma uns vizinhos com caras de bons velhinhos mas que de bonzinhos não têm nada e ainda descobre que o maridão tá de conchavo com eles! Mas vá lá que ter um filho do demo dá uma tremenda moral...
06) O exorcista (The Exorcist -1973)
Esse filme foi o auge e o fim da carreira da Linda Blair, que ficou conhecida como "a menina d'O Exorcista" e nunca mais fez nada, exceto por A Repossuída, que é engraçadíssimo. Não tem o que falar... se você ainda não viu... bom, paciência. O filme é maneiro mesmo e assustador.
05) A noite das brincadeiras mortais (April Fool's Day - 1986)
Outro esquema sessão da tarde, só que passava à noite e no SBT. Amiga rica leva um grupo de amigos pra passar o feriadão numa mansão, de repente a comunicação é cortada e pessoas começam asumir, tudo isso num 1° de abril.
04) Chave -mestra (The Skeleton Key - 2005)
Filme de terror recente do tipo "uma luz no fim do túnel": quando tudo parece perdido, clichê e igual, chega um filme maravilhoso desse que mexe com crenças e tradições, além de um elenco perfeito e um final fantástico.
03) O Chamado (The Ring - 2002)
Das refilmagens japonesas esse é, pra mim, o melhor. Primeiro pela novidade da coisa, segundo que foi o primeiro filme de terror que eu vi que não tem explicação, não tem final otimista, não tem um fechamento, por assim dizer. Tenho certeza que a Samara deixou um monte de gente apavorado, principalmente a mim, que ao chegar em casa do cinema e entrar no quarto de TV, recebi uma mensagem de um amigo dizendo "seven days". Não foi legal.
02) Violência Gratuita (Funny Games - 1997)
Não tem jeito, esse filme me dá medo pra caralho. A parada é real demais e eu fiquei com medo de gente depois de vê-lo. Já comentei sobre ele em outro post, não vou ficar me repetindo.
01) A hora do pesadelo (A Nightmare on Elm Street - 1984) & Pânico (scream - 1996)
Pânico foi a grande volta do terror teen e é uma grande besteira mas esse tipo de filme me dá mais medo do que coisas sobrenaturais e demoníacas. Os três filmes são legais, mas o primeiro é o top, por causa da originalidade e da metalinguagem (tinha que ser Wes Craven). Drew Barrymore faz uma pontinha mas é de longe a cena mais pavorosa de toda a trilogia.
Se você vir A hora do pesadelo hoje em dia vai achar que é uma comédia, mas na idade que eu tinha quando vi, era amendrotadora a idéia de sonhar com o Freddy Krueger. Atualmente não vejo mais esses filmes porque a lembrança do medo que eu tinha daquelas garras ainda me assusta um pouco. Wes Craven mandou muito bem ao criar um vilão que é simplesmente muito mau e muito irônico e hoje o Freddy é adorado/temido por muita gente.


23 outubro, 2006

Free hugs



Achei tão lindo isso...


19 outubro, 2006

Los Hermanos

Hoje eu enfrentei um batalhão de teens pré-vestibulandos e fui ao show do Los Hermanos em faculdade aqui em Brasília. Não é segredo o tanto que eu adoro essa banda e que eu não gosto do Amarante cantando (exceto por Retrato pra Iá Iá e Sentimental e alguma outra que eu devo estar esquecendo), mas eu tenho que admitir que ele é o mais animado, praticamente um palhaço.
Há um tempo eu li uma entrevista dele na revista da MTV e achei o máximo e hoje eu me deparei com essa entrevista cheia de ironia. Virei fã (mas continuo preferindo o Camelo cantando!).


17 outubro, 2006

With a little help from my friends...

Eu não entendo pessoas que não têm amigos. Na verdade, isso nunca me passou pela cabeça que pudesse existir, até que uma pessoa, em um momento de crise, falou pra mim que invejava amizade que eu tinha com as meninas (Iara, Isa e Roberta - em ordem alfabética pra não criar problemas), porque a gente se preocupa umas com as outras. E foi aí que eu parei pra reparar que tem gente que não tem a família "por opção" e isso me pareceu muito triste e desesperador. Já pensou?!
Pelo menos a sorte de ter amigos eu tenho. Amigos de verdade, amigos muito próximos e amigos pra de vez em quando, mas que são muito queridos e me fazem sentir muito bem (eu não quero citar nomes, eles sabem quem são).
E tem o meu amigo David, que eu não vejo há mais de 4 anos e que tá lá do outro lado do mundo. Hoje eu encontrei com ele no MSN, depois de um tempinho, e parece que ele adivinhou que eu estava mesmo precisando de um ombro:
David diz:
I would love to meet you again!
David diz:
I can cheer you up, i am your maccaco!
Ele não é lindo?
Five years ago in a rock concert far, far away...


09 outubro, 2006

Violência gratuita

Esse fim de semana eu finalmente apaguei uma mancha do meu passado e assisti Laranja Mecânica. Eu sempre tive muita vontade de ver esse filme, principalmente pela história e, também, justamente por causa dela, que eu nunca tinha visto: eu morria de medo de ver sozinha, afinal é um filme sabidamente muito violento.
Acabei vendo com uma amiga, mas não doeu tanto assim. Acho que depois de ver Funny Games - Violência Gratuita (sozinha, com as unhas cravadas no edredon durante os 108 minutos de fiulme), isso foi fichinha. Eu sempre tive muito medo de filme de terror em geral e quanto mais mirabolante o enredo, maior o meu medo de encontrar com um psicopata mascarado escondido atrás da minha porta, só que eu sempre tive uma curiosidade imensa em ver o que acontece. Mais tarde Patrick Bateman entrou na minha vida e eu achei aquilo muito legal, porque é uma história sobre raiva e solidão e, bem lá no fundo, eu me identifiquei um pouco com aquilo (mas não a ponto de matar alguém, mesmo porque aquilo tudo é só imaginação do Bateman), como bem apontou um ex-namorado que deve ter ficado muito mais tranqüilo quando o namoro acabou.
Mas filmes como Laranja Mecânica e Violência Gratuita são chocantes pelo realismo e pelas discussões que trazem. Até admito que LM não é realista, afinal é passado num futuro alternativo onde, inclusive, palavras novas foram inventadas (vide 1984), mas o grande ponto do filme é: até que ponto a gente está disposto a chegar pra ser ver livre da violência? Seria muito mais fácil fazer uma lavagem cerebral e não dar escolha ao indivíduo porque ou ele faz aquilo a que foi condicionado ou sente uma sensação absurda de pânico (de acordo com o filme). Já VG é bem mais real: passado nos dias de hoje, uma dupla de jovens tortura física e mentalmente um casal e seu filho, e o pior: os vilões conversam com você, te fazem cúmplice daquilo tudo, questionando, assim, a curiosidade pela violência que a gente - pelo menos eu - tem. E é verdade, logo, assustador.
(Essa é a idéia de um funny game. Michael Haneke - o diretor - está fazendo uma refilmagem com Naomi Watts e Tim Roth. Eu jurei que não ia ver esse filme de novo de jeito nenhum, mas talvez, com atores famosos, a coisa não pareça tão real assim....)


06 outubro, 2006

Eu eu eu, a Angelina se...

Jennifer Anniston deve estar bem aliviada. Tudo bem que é o Brad Pitt, mas não acho que a Angelina Jolie tenha vocação pra coelho. Eu definitivamente prefiro o Vince Vaughn.


05 outubro, 2006

Manual do machista

A partir de hoje eu colaboro no blog do meu amigo guerreiro e absurdamente machista*, o João.
Entra lá e divida suas opiniões sobre a guerra do ponto de vista masculino e feminino.

*ele é um porco chauvinista mas é muuuito legal!