Hugging my grudge

"I´ve always been chasing rainbows, staring out of classroom windows. I don´t think I´ll ever be happy, unless I´m unhappy and hugging my grudge"

27 julho, 2006

Ambição

Descobri o que eu quero ser quando eu crescer!


24 julho, 2006

O amor e seus derivados*

Eu sou meio como criança, quando gosta de uma música ouve até a exaustão e quando se apaixona por um filme, vê repetidas vezes. Ultimamente a minha coleção de DVD´s aumentou consideravelmente, justamente por isso, fico perdidamente apaixonada por um filme e preciso tê-lo (claro que por um preço justo e, se tiver extras, é muito melhor!), daí saio gastando dinheiro compulsivamente.
Alguns desses filmes, porém, eu não tenho um certo medo de ver de novo, principalmente porque "resgatam lembranças" que, com certeza, vão doer muito... Esse é o caso de Hora de Voltar, que eu sempre desejei arduamente, mas desde que ganhei, só tive coragem de ver os extras. E também de Moulin Rouge.
Esse filme eu tive a manha de ver duas vezes no cinema, gravar de VHS pra VHS, comprar e decorar a trilha sonora e finalmente comprei o DVD, que permanece intacto até hoje. O filme me faz pensar sobre um relacionamento desastroso, ainda mais porque um dia o indivíduo falou
"que não era especial como com o Christian e a Satine" e isso me fez pensar...
Teve um texto rolando na internet, erroneamente creditado ao Arnaldo Jabor sobre porque o amor de Romeu e Julieta era tão perfeito e ele se encaixa muito bem na situação da meretriz francesa e o pennyless English writer. Se a Satine não tivesse morrido e eles ficassem juntos, ela não agüentaria o estilo de vida que o Christian poderia oferecer, daí ela teria que trabalhar, o que nos leva a outro problema: o que ela sabe fazer de melhor? Isso mesmo! Você acha que ele não iria ficar com ciúme de qualquer mortal que se aproximasse da moça? Além do mais, a Satine é aquele tipo de pessoa livre, dificilmente esse amor duraria muito sem ela se irritar com o jeito carinhoso/pegajoso dele. Não, não estou criticando, mas tem gente que simplesmente é assim: romântico incurável, dessa maneira, ele acabaria magoado, com o coração partido.
Por isso que eu acho que ganhar flores ao comemorar 1 ou 2 anos de relacionamento é muito mais válido do que na hora da conquista... isso me soa como propaganda enganosa. Conhecer defeitos, manias e problemas e ainda assim ser companheiro, isso sim é amor (na minha humilde opinião)...
*O título do post foi retirado do livro de posias de mesmo nome do meu tio - Lago Burnett - editado em 1984.


20 julho, 2006

Opinião

Cinco anos depois estou aqui escrevendo de novo. Juro que é pura preguiça, porque eu tenho o que escrever sim. Hoje, por exemplo, vou dar a minha humilde opinião sobre dois filmes e um livro.
Pra que servem as férias e quartas-feiras com entrada a R$5,00 se não for pra pegar logo uma sessão dupla de cinema? Pois bem, eu vi Transamérica, que é um filme sobre um transexual (Felicity Huffman) que descobre que teve um filho e por acaso acaba fazendo uma viagem cross-country com o guri e se envolvendo paternamente com ele. É um filme honesto, leve, bonito de verdade... Os personagens não são nem um pouco perfeitos, mas muito cativantes. O mocinho, Kevin Zegers, além de lindo, manda muito bem e a Felicity Huffman, não tem nem o que falar, Lynette já era a minha desperate housewife favorita, agora ela conseguiu crédito total comigo, como a transexual que rejeita sua "vida passada", é determinada e dona de um excelente vocabulário.
Aproveitando o horário, tratei de ver logo o Superman, confesso que esperava muito pouco e até achei divertido, mas é só. Claro que Brandon Routh é gatíssimo e que o filme é impecável tecnicamente, mas não me convenceu muito e serviu pra eu implicar mais ainda com a Kate Bosworth, sem-gracinha que só... E o pobre do James Marsden está se especializando em papel de "corno manso" tadinho! Anyway, não me arrisco a recomendar não, mas recomendo fortemente Arido Movie, filme nacional que eu vi o trailer, com Guilherme Weber e mais um monte de gente legal, espero ansiosa!
Mas o mais legal de tudo é o primeiro volume da coleção Devorando Shakespeare, que eu terminei ontem. O projeto são romances de autores brasileiros levemente baseados nas comédias do Shakespeare (aprendi a escrever na 7ª série, qnd fiz um projeto sobre Sonho de uma Noite de Verão) e o Jorge Furtado escreveu Trabalhos de Amor Perdidos (Love's Labours Lost), além de ter aquela narrativa ágil, jovem, engraçada e inteligente comuns dos filmes do Furtado, o livro em si fala muito sobre os trabalhos e personagens de Shakespeare. Mistura citações maravilhosas com atualidade. Os próximos volumes serão Luis Fernando Verissimo, com Noite de Reis, e a escritora Adriana Falcão, com Sonhos de Uma Noite de Verão.


11 julho, 2006

De passagem

As últimas duas semanas foram uma maratona familiar. Eu explico: minha digníssima Vó comemorou seus 80 anos em grande estilo, o que fez toda a família se reunir em Brasília. Minhas férias não podiam ser melhor, foi bagunça, diversão, comilança, bebemorações 24 horas por dia.
Já estou com saudades loucas dos primos que vieram e que eu não via há pelo menos dois anos. Diante disso aquele timeco que nos representou na Copa não teve a menor importância, principalmente quando, no mesmo dia, eu quebrei meu recorde de 9 mímicas (no Imagem & Ação) em apenas 1 minuto. Mérito dos meninos Eira que acertaram.
Amanhã eu faço 1/4 de século de vida, honestamente não consigo pensar em muita coisa pra comemorar, mas eu vou sair, ver meus amigos e beber cerveja e isso já é o suficiente. Além dos presentes legais que eu ganhei!
No mais eu continuo de férias, tenho mais coisas pra escrever - só que a preguiça impera neste ser - e o meu last.fm está completamente pirado. Hasta la vista, baby...